7 de agosto de 2014

MARINA RENOVOU. A DEDICAÇÃO E O ESFORÇO CRIARAM UMA PIVÔ DE REFERÊNCIA


TRABALHOU COMO POUCAS E O SANTA RECONHECEU - RENOVAÇÃO FOI CONSEQUÊNCIA


Marina Peixoto, desejar-te as maiores felicidades e agradecer-te o empenho e a dedicação que tens tido connosco, é pouco.

Tu és um produto do esforço e da determinação!

Um orgulho e um verdadeiro exemplo, várias vezes repetido pelo nosso técnico Sérgio Carvalho, bem como por toda a estrutura directiva.
Tu és uma pivô com características raras. Muito forte fisicamente, com imensa facilidade em jogar com os dois pés, estendendo essa capacidade, inclusive, à vertente finalização.
Deste um contributo magnífico à equipa na passada temporada, afirmando-te como uma jogadora imprescindível para o técnico Sérgio Carvalho.
Certamente que vais querer continuar a mostrar que podemos confiar em ti e não vais querer, apenas, ficar a saborear o que de bom fizeste na passada temporada.

Temos alguma curiosidade em saber, pelas tuas palavras, como viste o teu crescimento e a melhoria, significativa, no teu rendimento como pivô?

Apesar do início da época ter sido complicado para mim, onde adaptação ao modelo de jogo, o meu rendimento como pivô e a minha motivação não estavam ao melhor nível, só posso estar feliz por chegar ao fim da mesma na melhor forma. Quero agradecer às minhas colegas pelo apoio que me deram durante toda a época, pela força quando nada corria bem e pela felicidade que mostravam ter por mim quando tudo me corria da melhor maneira. Agradeço também ao nosso treinador pela persistência e por todo o trabalho que realizou comigo.

Quanto ao meu crescimento e melhoria do rendimento como pivô foi sem dúvida um processo dito “exponencial”, onde com trabalho e dedicação consegui alcançar os objetivos que pretendia. Apesar do esforço para conseguir estar presente nos treinos, visto ter que me descolar de Aveiro para Viana, de ter alguns treinos e jogos onde não estava nas melhores condições psicologicamente, as coisas foram surgindo. Penso que o facto de ter traçado objetivos pessoais e coletivos tornou tudo mais fácil, foquei-me e trabalhei sempre em função disso.

E como tu és do tipo: “antes quebrar que torcer”, diz-nos como esperas que vai ser o teu desempenho no próximo campeonato?

Espero ter um desempenho acima do que tive na época passada, irei traçar objetivos  pessoais mais elevados e trabalhar em função deles, bem como em função dos da equipa. O facto de ser do tipo “antes quebrar que torcer” penso que foi o que me ajudou a montar o “puzzle” que tive na época passada e assim dar o salto. Desistir porque correu mal ou porque trabalhar tarda a compensar, não é a minha maneira de ver as coisas, por isso esta época farei por dar continuidade ao trabalho da época passada e ter assim um desempenho que contribuía para o sucesso do Santa Luzia.

As tuas ambições terminam onde? Numa manutenção no campeonato nacional? Nos play-off? A tua atitude competitiva é contagiante. Até onde queres ir tu?

Apesar da época passada ter sido o nosso ano “zero” e de termos noção das dificuldades sempre trabalhamos para ir o mais longe possível. Infelizmente não jogamos nos play-off nem conseguimos passar dos quartos de final da Taça de Portugal, mas penso que foi um ano onde o trabalho foi imenso, onde se formou um grupo coeso, com métodos e um modelo de jogo definido e portanto é óbvio que este ano tenho ambição de jogar os play-off e ver o Santa Luzia entre as melhores equipas do campeonato.  Ter ambição de ir mais longe penso que só faz com que a nossa atitude e determinação sejam ainda maiores.

Num plano colectivo, factor que tu privilegias muito (estás sempre pronta para trabalhar e, também, na linha da frente para os convívios de grupo), como tens sentido o crescimento da equipa neste último ano?

Sendo este último ano o ano “zero”, a nível de introdução do modelo de jogo e de todos os métodos de trabalho, como disse anteriormente, penso que só contribuiu para que o crescimento fosse no sentido positivo. Formou-se uma equipa com jogadoras da época passada e outras vindas de outros clubes e desde o inicio que um dos objetivos, muito bem cumprido, foi de ter um balneário “saudável”. Penso que é um fator bastante importante, que alinhado ao trabalho, faz com que os objetivos principais da equipa sejam atingidos. O facto de no Santa Luzia sempre se ter conciliado os convívios de grupo com o trabalho contribuiu para um grande crescimento coletivo, mesmo existindo altos e baixos ao longo da época.

E como perspectivas tu o próximo campeonato nacional?

A época passada cumprimos o objetivo de garantir a manutenção no campeonato nacional, como já disse foi criado um projeto que com trabalho teve um crescimento exemplar. Penso que agora que os primeiros passos foram dados só temos que traçar os nossos objetivos para o próximo campeonato nacional, mantendo os pés assentes no chão, e continuar o nosso trabalho sempre em função disso, é neste sentido que perspetivo o próximo campeonato nacional.

As tuas características como pivô, raras como atrás referimos, são importantes na dinâmica ofensiva do Santa Luzia. Mas o modelo de jogo que a equipa praticou, pedia de ti, muito trabalho defensivo. Como te conseguiste adaptar às novas regras de trabalho ministradas pela equipa técnica?

Existiram vários factores para que isso fosse possível, houve um trabalho treinador/jogadora importantíssimo para que me conseguisse adaptar, houve colegas de equipa com qualidade técnica e táctica que me possibilitou por em prática as minhas características bem como o trabalho que realizei ao longo da época.

Nós já manifestamos a nossa opinião sobre o teu jogo. Importa-nos saber como é que tu vês os teus pontes fortes? Quais são?

O facto de nunca desistir mesmo quando corria mal, de ser persistente e procurar mesmo num minuto contribuir para o sucesso do Santa Luzia, tornou-se o meu ponto forte para assim trabalhar em todos os outros. Insistir em trabalhar a minha condição física ajudou-me bastante na adaptação das novas regras de trabalho impostas pela equipa técnica, contribuindo para por em prática outras capacidades.

E, por último e não menos importante, quais são as tuas expectativas relativamente ao desempenho da nossa equipa – Santa Luzia – no próximo campeonato?

Iremos dar continuidade ao trabalho da época passada, com toda a certeza que as novas contratações serão introduzidas e bem recebidas no projeto e assim, traçando os nossos objetivos, penso que teremos um bom desempenho no próximo campeonato.

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